sábado, 27 de março de 2010

Soneto do Temporal

Por Rodrigo Santos


Ele vem e avisa que está pra chegar
Às vezes é odiado, por outros é desejado
Vejo os ônibus passando em minha rua
O noticiário informa, esta tudo alagado

Os leigo, o chama de chuva forte
Os biólogos de osso craniano
A quem diga que é um advérbio
Outro dia me peguei cantando

A idéia, realmente, veio da chuva que caia
Foi tão forte, quanto a água e a ventania
Tão intenso como a fome que eu sentia

Cada raio eu fazia uma oração
Do sofá eu ouvia um trovão
Me lembrei da viagem ao Ribeirão

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